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07/07/2013 15:13|
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O Caminho da Cruz |
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Na bíblia, no livro de Mateus no capítulo 15 verso 21 conta que um homem, Simão, o Cireneu, ajudou Jesus a carregar a cruz de Cristo, no dia da crucificação. O texto não revela a disposição daquele homem nem o seu grau de entendimento sobre a importância daquele momento no mundo espiritual, mas Jesus sabia que todo seu sofrimento tinha um propósito: salvar o homem, inclusive o próprio Cireneu. Este só podia ajudá-lo em um breve momento do seu sofrimento, mas jamais cumprir o papel de Jesus - Filho de Deus, pois Cireneu, assim como nós era pecador. Jesus veio para cumprir as profecias bíblicas que anunciavam a Sua vinda, a do Salvador que iria fazer o maior sacrifício de todos: derramar o Seu sangue no lugar de toda a humanidade. Impossível seria nos aproximarmos hoje de Deus não fosse esse imenso sacrifício feito em nosso lugar. Nós é que deveríamos morrer pelo nosso pecado, mas “Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu único Filho, para que todo aquele que Nele crer tenha a vida eterna” (João 3:16). Jesus veio para cumprir a vontade do Pai e para isso, Ele sofreu injustiças, desprezos, maus tratos na carne em nosso lugar. Tudo calado. Ressuscitou e hoje vivo está, sendo a única ponte entre nós e Deus. Até Cristo, o amado de Deus, o próprio Deus na terra, quando carregava àquela cruz que parecia insustentável foi ajudado por Cireneu, que foi designado por homens a carregar um pouco daquele peso. Se foi de boa ou má vontade, não sabemos. Importa saber que, chegando ao limite de nossas forças, se necessário, Deus pode levar alguém para nos ajudar na caminhada terrena. Pois na caminhada espiritual isso não é necessário, pois já temos Cristo o Salvador, nosso advogado. Afinal, foi para salvar o homem que Ele ressuscitou. Tatiana Miranda
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Oração e JejumIgreja Batista Itacuruçá - junho2007As experiências espirituais, por mais arrebatadoras que sejam, não nos são normativas. A Bíblia é que o é. O princípio se aplica ao tema do jejum, que nos ajuda a expressar, aprofundar e confirmar que estamos prontos para nos sacrificarmos para alcançar o que buscamos para o Reino de Deus (segundo a definição de Andrew Murray). O jejum é uma prática voluntária, na decisão e na extensão. Não é requerida por Deus, a exemplo do celibato e do martírio. Muitos, muitísimos, homens e mulheres da Bíblia (e da história cristã) jejuaram (como Davi - cf Salmo 35 e 109), mas nela não encontramos Deus nos pedindo jejum. Nem mesmo Jesus o fez. No Antigo Testamento, Deus fixa o Dia do Perdão (Yom Kippur), que acabou acompanhado de jejum, mas ele não está prescrito em Levítico 16 e 23, que estabelece o Dia do Perdão. Os judeus, já no exílio, criaram outros quatro jejuns anuais (Zacarias 8.19), além de outros jejuns ocasionais. João jejuava regularmente; Jesus, não. (Mateus 11.18-19). Não somos judeus. O jejum não amarra a Deus. Não façamos como os contemporâneos de Isaías, que perguntavam: [Senhor, ] "por que jejuamos (...), ‘e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste?’ (Isaías 58.3) Jesus não recomenda o jejum, mas parte do pressuposto que seus seguidores o fazem e nos adverte do perigo implícito da vaidade que apode acompanhar a abstinência ("Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará" [Mateus 6.16-18]). Quantos cristãos sinceros eu conheço que jejuam? Nenhum. Por seguirem à risca todas as instruções de Jesus sobre a prática, os cristãos sinceros que jejuam não permitem que os outros fiquem sabendo que eles jejuam. É por isto que não conheço nenhum cristão sincero que jejue. Quer jejuar? Jejue, mas não me diga, nem me deixe saber. Jejum não é uma prática constante; a oração, sim. ("Jesus respondeu: "Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão". [Mateus 9.14 ; cf. Marcos 2.18-20; Lucas 5.33-35]) Portanto, o jejum espiritual é companheiro da oração. Sem ela, tem efeitos medicinais ou de auto-disciplina, mas não espirituais. Jejum faz parte do processo de santificação, não sua negação. E santificação se evidencia na busca pela obediência a Deus, no relacionamento com Ele (humildade e pureza para a intimidade com Deus) e com o próximo (respeito e misericórdia para a produção da justiça). É por causa do desvio para o jejum ritualizado que os profetas gritam ("No dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados. Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto. Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor? O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?" [Isaías 58.3b-8]; "Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Os jejuns do quarto mês, bem como os do quinto, do sétimo e do décimo mês serão ocasiões alegres e cheias de júbilo, festas felizes para o povo de Judá. Por isso amem a verdade e a paz". [Zacarias 8.19]) O jejum pode acompanhar, como demonstração concreta, nosso arrependimento dos pecados, nossos e dos outros, como na maior parte dos textos bíblicos relacionados ao tema ("Então todos os israelitas subiram a Betel, e ali se assentaram, chorando perante o Senhor. Naquele dia jejuaram até a tarde e apresentaram holocaustos e ofertas de comunhão ao Senhor" [Juízes 20.26]; "Quando eles se reuniram em Mispá, tiraram água e a derramaram perante o Senhor. Naquele dia jejuaram e ali disseram: "Temos pecado contra o Senhor" [1Samuel 7.6a]; "Então Esdras retirou-se de diante do templo de Deus e foi para o quarto de Joanã, filho de Eliasibe. Enquanto esteve ali, não comeu nem bebeu nada, lamentando a infidelidade dos exilados" [Esdras 10.6] ; "No vigésimo quarto dia do mês, os israelitas se reuniram, jejuaram, vestiram pano de saco e puseram terra sobre a cabeça" [Neemias 9.1]; "Quando Acabe ouviu essas palavras [de que era abominável diante de Deus por sua infidelidade], rasgou as suas vestes, vestiu-se de pano de saco e jejuou. Passou a dormir sobre panos de saco e agia com mansidão" [1Reis 21.27]; "Os ninivitas creram em Deus. Proclamaram um jejum, e todos eles, do maior ao menor, vestiram-se de pano de saco" [Jonas 3.5]; "Decretem um jejum santo; convoquem uma assembléia sagrada. Reúnam as autoridades e todos os habitantes do país no templo do Senhor, o seu Deus, e clamem ao Senhor" [Joel 1.14, cf. Joel 2.12, 15]. "Por isso me voltei para o Senhor Deus com orações e súplicas, em jejum, em pano de saco e coberto de cinza. Orei ao Senhor, o meu Deus, e confessei" [Daniel 9.3-4a]). Jejuar é abster-se do essencial (alimento durante um período determinado), mas também de todo desperdício. Jejum tem a ver com o quanto comemos (quando surgiram as balanças nos restaurantes, descobri, para minha vergonha, quantos gramas eu comia no almoço), com o que gastamos o nosso dinheiro, com as prioridades de nossa agenda diária, com o destino (quantas digo que não deveria ter dito!) de nossas palavras. Jejuar é também não comer em excesso, não reter recursos (dinheiro, talentos, dons) que foram entregues à nossa administração, não deixar a noite simplesmente ir vencendo o dia (como se não houvesse um propósito para a vida). Podemos precisar de um jejum para entender algumas coisas que acontecem conosco. Neemias jejuou quando soube como estava Jerusalém ("Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus" [Neemias 1.4]). Paulo agiu assim após a sua dramática conversão. ("Por três dias ele esteve cego, não comeu nem bebeu" [Atos 9.9]). Podemos precisar de um jejum como forma de lamento pelo nosso sofrimento. ("E se lamentaram, chorando e jejuando até o fim da tarde, por Saul e por seu filho Jônatas, pelo exército do Senhor e pelo povo de Israel, porque muitos haviam sido mortos à espada" [2Samuel 1.12]). Podemos precisar de um jejum como uma forma de intercessão, que é oração pelos outros, dentro e fora da família. Davi orou e jejuou por seu filho e não foi ouvido. ("Davi implorou a Deus em favor da criança. Ele jejuou e, entrando em casa, passou a noite deitado no chão" [2Samuel 12.16]); Esdras jejuou em favor de uma missão próxima. ("Ali, junto ao canal de Aava, proclamei jejum para que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens. (...) Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu" [Esdras 8.21, 23]. Ester pediu que orassem e jejuassem porque corria perigo, mas iria agir ("Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei" [Ester 4.16; cf. Ester 4.3; 9.1]). Podemos precisar de um jejum como um tempo de conexão maior com Deus para podermos ser por Ele orientados. ("Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá" [2Crônicas 20.3]; "Estava ali a profetisa Ana. (...) Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite" [Lucas 2.36-37]). Podemos precisar de um jejum quando estamos para tomar uma decisão muito importante, seja no plano individual, seja no plano comunitário, como forma de demonstrar nossa dependência (individual e coletiva) de Deus. ("Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado". Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram" [Atos 13.2-3]; "Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado" [Atos 14.23]). Podemos precisar de jejum quando a tarefa a ser executada por nós é maior do que a nossa capacidade e precisamos ser revestidos de mais poder. Embora os discípulos de Jesus regularmente não jejuassem, houve um momento em que Jesus disse que só fariam o que precisassem fazer com oração (prática constante) e com jejum (prática especial). ("Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível. Mas esta espécie só sai pela oração e pelo jejum" [Mateus 17.20-21]). Podemos precisar de um jejum de nós mesmos. Precisamos de mais de nós mesmos, para que o Espírito Santo nos guie. O próprio jejum pode ser mais de nós, e não menos de nós, como deveria ser. A vaidade tem muitas formas de se manifestar; jejuar demonstrando é uma das mais poderosas tentações, como o revela a parábola do publicano e do fariseu, que jejuava duas vezes por semana e dava o dízimo de tudo quanto ganhava (Lucas 18.12). Jejuar é ter menos para ser mais. Quando jejuo, nego que minha felicidade vem da comida, da bebida, do dinheiro. Minha felicidade vem da liberdade de me abster de comer e não de comer o que eu quero; de me calar e não de falar o que eu quero; de me exceder (por que dízimo e não quinto) na generosidade e não na retenção. O jejum de alimento não é para todos. O jejum de alimento é para quem tem saúde capaz de resistir, sem dano, a um longo tempo sem ingestão de comida. Os outros jejuns são para todos. Sem ignorar o valor do jejum de alimentos, alguns de nós precisamos (e esta é uma decisão que vem do coração que se conhece e não se engana) de outros jejuns. Jejum tem a ver com a boca, mas não só com a boca, porque também com os olhos, com as mãos e com o bolso. Quem sabe, alguns precisemos de um jejum de palavras. Jejua de palavras quem, sabendo o poder delas, abstém-se de as dizer. O jejum de palavras termina em não dizer, mas começa em não pensar, que começa em não desejar. Se você não deseja comentar a vida de alguém, aí começa o seu jejum. Se você não pensa mal de alguém, você não fala mal de alguém. Ouça suas próprias palavras e meça como está o seu coração. (Quanto mais penso mais me convenço: mais e melhor eu falo quando me calo.) Quem sabe, precisemos alguns de nós de um jejum de ódio. Tem sobrado ódio em nossos corações, por que não um jejum de ódio? Tem sobrado egoísmo em nossas práticas, por que não um jejum de egoísmo? Tem sobrado curiosidade cúpida em nossos olhares, por que não um jejum de olhar? Tem sobrado julgamento (do outro) em nossa razão, por que não um jejum de razão? Tem sobrado palavras que não edificam (a nós mesmos e aos outros) em nossos lábios, por que não um jejum de palavras? Tem sobrado críticas às ações dos outros, por que não um jejum de críticas? De que você precisa jejuar? De alimentos, para não ser dominado por ele e tem mais tempo para Quem deve controlar suas vontades? Jejue deles. De desejos, que afastam você da busca maior de sua vida? Jejue deles. De pensamentos de auto-piedade, ao não se sentir amado? Jejue deles. De sua auto-suficiência, que o torna um idólatra de si mesmo? Jejue dela. De palavras que sujam? Jejue delas. De tristeza quando não é reconhecido? Jejue dela. De que mais? Jejue. Talvez estas espécies de práticas, de tão enraizadas, só deixarão você com oração e jejum (Mateus 17.21). |
O Sal que Adoça |
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"Então saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte ou esterilidade." (II Reis 2:20)Nosso Senhor Jesus Cristo de certa feita perguntou: "Pode uma árvore boa dar fruto ruim?" Obviamente que segundo a sua natureza cada árvore dará o seu fruto, ou seja, de uma árvore boa somente se poderá esperar que haja fruto bom. No entanto, infelizmente, existe uma maneira de que até mesmo uma árvore boa venha a produzir frutos ruins, e esta forma seria contaminando o solo em que está plantada a árvore, pois se o solo estiver contaminado os frutos serão igualmente contaminados. E uma das maneiras mais comuns de se contaminar o solo é estar contaminada à água que irriga este solo. Águas ruins ou inadequadas só poderão nos trazer frutos ruins ou inadequados. Há solos contaminados e até mesmo envenenados por terem as suas fontes ou mananciais contaminados ou envenenados. Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
A Bênção da Expansão |
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“Alargue Deus a Jafé, e habite Jafé nas tendas de Sem, e seja-lhe Canaã por servo.” (Gn 9:27) Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
O Poder de se ter um Coração Segundo o Coração de Deus |
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"Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" (At 13:22b)Que tremendo contraste de quando as Sagradas Escrituras nos dizem que "Deus procurou um homem e não o achou" com este texto que diz que Deus achou Davi. É certo pelos salmos que Davi era um homem que buscava a Deus, mas ele também foi um homem buscado por Deus e achado pelo Senhor. Por ser um homem segundo o coração de Deus ele podia fazer toda a vontade de Deus. Já que também desejamos fazer toda a vontade de Deus em nossas vidas, é justo afirmar que isto somente será possível se igualmente tivermos um coração conforme o coração de Deus. Para tal devemos Ter um verdadeiro "culto racional", onde "entregamos os nossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, para experimentarmos (vivermos) qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a nossa vida." Este coração somente é alcançado com sacrifício. Deus nos prometeu "tirar o coração de pedra e por em seu lugar um coração de carne". Porém, muitas vezes o coração de pedra pode até ser mais resistente aos golpes da vida, mas o coração de pedra é na realidade um peso que carregamos no nosso peito, e acima de tudo ele é um coração morto. Um coração de pedra é insensível, mas um coração de carne é sensível; um coração de pedra é frio, mas um coração de carne é quente; uma coração de pedra é duro e bruto, mas um coração de carne é macio, brando e suave, um coração de pedra é pesado e um coração de carne é leve; um coração de pedra pode não se ferir, mas ele fere a outros, pode não sangrar, mas ele sangra a outros, um coração de pedra é apedrejador e um coração de carne é acolhedor; um coração de pedra é morto e um coração de carne é vivo.Davi sabiamente pediu a Deus um novo coração dizendo: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável", a semelhança de quando na criação foi formado primeiro homem, que Deus primeiro criou o corpo, a carne, e depois soprou o espírito, e no mesmo mover da visão do vale de ossos secos, onde primeiro Deus restaurou a carne e depois restaurou o espírito. Bem disse Davi "Cria em mim!" e não "Dá-me!", pois criar é mais do que dar. Quando se dá entrega-se algo que já existe, quando se cria, traz-se a existência algo que não existia, e um coração puro num homem é algo que não existe, portanto tem que ser criado, e necessita de um espírito inabalável para puro manter-se. Estes "puros de coração serão aqueles bem-aventurados porque verão a Deus". E já que "sem santidade ninguém verá a Deus", ser puro de coração é viver santidade.Deus nos dá um coração de carne, mas não um coração carnal, ou seja dominado pela carnalidade. Para isto Ele opera em nossos corações, circuncidando-os. O circuncidar é o mutilar, o cortar o prepúcio e laçar fora. O prepúcio é que "fecha" e faz estar coberto, envolvido, dominado pela carne, portanto circuncidar é cortar a carne, ou melhor, em se tratando do coração é cortar o que impede de termos um coração aberto, aberto para Deus, que nos pede como Pai que "venhamos a dar-LHE o nosso coração".Jesus deseja que "Dele aprendamos, pois Ele é manso e humilde de coração, para que alcancemos descanso para as nossas almas." Davi pode Ter tido um coração segundo o coração de Deus, mas Jesus, sendo Deus, tem o coração de Deus. E se desejamos ser como Davi devemos nos basear não somente em Davi, mas no coração a que ele conformou o seu coração, o Coração de Deus, o Coração manso e humilde de Jesus.Ser manso é mais do que ser calmo ou tranqüilo, ser manso é a capacidade de sofrer afrontas e não se abalar jamais. pois a mansidão é oriunda da total segurança de que temos que Deus sempre nos dará a vitória. Ser humilde é mais que ser modesto, é a característica de ser totalmente carente, dependente de Deus.Um coração convicto em fé de que "todas as coisas cooperam para bem dos que amam ao Senhor", de que "se Deus é por nós, quem será contra nós?", sabendo que "Ele sempre nos conduz em triunfo", e assim somos "mais que vencedores", porque "agindo Deus quem impedirá?" Por isso "quando somos fracos", dependentes, "aí então é que somos fortes", e por isso somos bem-aventurados pois "os pobres ou humildes de espírito", os carentes, ou melhor, os totalmente dependentes de Deus "deles é o Reino de Deus", e por serem mansos ainda "herdam a terra". Já são donos dos céus e serão senhores da terra. Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
A Fuga do Mar |
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Algumas vezes estamos como o Povo de Israel ao sair do Egito, logo que escapamos de um problema nos vemos atacados por outro e com a horrível possibilidade de voltar ao mesmo estado do qual saímos. E embora nos encontremos cercados pela proteção divina não conseguimos ver saída alguma. Mas aonde não há saídas, Deus sempre cria uma saída para nós. Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
O Suor da Alma |
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Eu amo a prática da pregação, mas na Bíblia não há registro de Jesus ensinando os seus discípulos a pregar, porém Ele os ensinou a orar. Logo isto pode significar o quão primordial é esta prática de vida para qualquer tipo de ministério. Martinho Lutero disse uma vez : “ A oração é o suor da alma!” e eu creio que ele estava totalmente certo. A sentença de Deus ao homem foi de que este “comeria o seu pão do suor de seu rosto...” Muitos não estão tendo o seu pão cotidiano porque não estão dispostos a suar por ele, e esta regra se aplica plenamente à nossa vida de oração e as suas conseqüências em nosso ministério. Este arado com o qual aramos a terra que iremos semear é a oração, devemos colocar nossas mãos nela e não olharmos para trás. Eu estou seguro de que os céus sempre terão ouvidos para nos ouvir se nós tivermos boca para orar. Orando com a boca, mas orando também com o coração, pois a boca fala do que está cheio o coração. De fato a nossa oração tem que significar algo para nós se desejamos que ela também signifique algo para Deus, e portanto, precisamos orar com paixão, movidos de fortes emoções e de inabalável fé, isto é, orar com um espírito fervoroso, com uma alma que sua, que se esforça em oração. Precisamos orar e orar muito, ou melhor, orar sem cessar. Não é muito orar que é condenado e sim o muito falar ou o mero ato de repetir mecanicamente crendo que por este motivo seremos atendidos em nossas petições. O pequeno valor que alguém dá a oração torna-se claro no pouco tempo que este dedica a orar. No entanto, se amamos verdadeiramente a Deus não podemos ficar sem saber o que dizer, o que falar, o que orar a Ele..Billy Grahann disse: “Quem ora muito recebe muito; quem ora pouco recebe pouco; e quem não ora nada não recebe nada!” A maior tragédia na oração não são as orações não respondias e sim as nunca foram feitas. Talvez este seja um dos motivos de Deus permitir certos problemas em nossas vidas, porque se nossos problemas nos fazem orar mais, eles só por isso já nos fizeram mais bem do que mal. A oração é comparável a uma chave para abrir portas. Não importa se a chave é feita de ouro ou de ferro, ou de latão. Ele só abrirá a porta se o seu desenho se encaixar perfeitamente com a fechadura da porta, e no caso da oração este desenho é a fé.Devemos parar de orar meramente por nossos problemas e passar a orar por nossas soluções, transformando as suas petições em verdadeiras profecias pela fé. Quando oramos desta maneira transformamos derrotas em vitórias, fracassos em sucessos e até mesmo transformaremos nossas dívidas em dividendos. Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
Senhores do seu Destino |
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“Mas o fruto do Espírito é: ... domínio próprio” Pr. Aluizio de Moraes Filho- Dir. IFC - Instituto de Formação Cristã -RJ |
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